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Activistas vão contar a sua versão sobre os meses na prisão

Os 17 activistas condenados a penas de prisão por rebelião e libertados por decisão do Tribunal Supremo realizam amanhã, em Luanda, uma conferência de imprensa para, dizem, explicar o “encarceramento bárbaro” que viveram no último ano.

Os activistas, detidos a 20 de Junho de 2015, foram condenados a 28 de Março último a penas entre 2 anos e 3 meses e os 8 anos e meio de prisão, também por associação de malfeitores, tendo sido libertados a 29 de Junho, na sequência de um habeas corpus apresentado pela defesa.
A conferência de imprensa, sob o lema “Unidos Pela Cidadania, Liberdade e Construção do Futuro”, servirá para a “apresentação pública da versão dos factos relacionados com o encarceramento bárbaro, ilegal e as sistemáticas violações dos Direitos Humanos”.
Os activistas prometem “narrar as peripécias” que passaram desde a detenção, julgamento, que decorreu desde Novembro de 2015, condenação e a actual liberdade provisória, sobre termo de identidade e residência.
Este grupo recorda que um outro activista, Francisco Gomes Macampa ‘Dago Nível Intelecto’, continua na prisão, a cumprir uma pena de 8 meses de cadeia. Foi condenado em julgamento sumário a 28 de Março, depois de conhecida a sentença aplicada então aos 17 activistas, por ter gritado na sala de audiências que aquele julgamento era uma “palhaçada”.

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