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Brasil prende dez pessoas suspeitas de planear ataques durante a Olimpíada

Célula exclusivamente brasileira planeava comprar armamento e atacar dentro e fora do país.



A Polícia Federal do Brasil prendeu ontem dez pessoas suspeitas de planearem actos terroristas no Brasil. As prisões ocorrem 15 dias antes do início da Olimpíada no Rio de Janeiro.
“Eles passaram de simples comentários sobre o Estado Islâmico e terrorismo para actos preparatórios”, disse o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em conferência de imprensa, sobre a operação policial que investiga a possível participação de brasileiros em organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico no país.
As prisões, conforme o ministro, ocorreram em dez estados e todos os detidos são brasileiros. De acordo com o ministro, o grupo comunicava-se através de aplicações de trocas de mensagens. Na entrevista, Alexandre de Moraes disse que se trata de “uma célula amadora”.
Em nota, a Polícia Federal informou que cerca de 130 polícias participaram na acção. Os mandados de prisão foram executados nos estados do Amazonas, Ceará, da Paraíba, de Goiás, Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Foram dez prisões temporárias, duas conduções coercivas e 19 buscas e apreensões.
“As investigações tiveram início em Abril com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal – DAT. Os envolvidos participavam num grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planeavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior”, diz a polícia.

Os investigados vão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista e realização de actos preparatórios de terrorismo. A pena para o primeiro crime é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Para quem executa actos preparatórios, a pena varia de três a 15 anos de prisão.

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