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Anselmo Ralph dá concerto “além das expectativas” na Figueira da Foz

Câmara vai ter de pagar à produtora porque só foram vendidos 2.700 bilhetes dos 9.000 contratados.



O concerto de Anselmo Ralph na Figueira da Foz, em Portugal, afinal não atingiu o objectivo de mais de nove mil espectadores, trazendo novamente à tona a polémica sobre o pagamento que a câmara municipal daquela cidade deve fazer à promotora Malpevent.
O presidente da autarquia, João Ataíde, adiantou que foram vendidos apenas 2.720 bilhetes, muito longe das nove mil presenças esperadas.
“Fizemos, em termos de promoção, o possível, mas os números não foram atingidos, ficaram muito aquém das expectativas que tínhamos pelas referências do artista. O risco foi assumido, nem mais nem menos”, disse o autarca, citado pelo Diário das Beiras.
Tendo em conta o contrato assinado com a produtora Malpevent, a autarquia da Figueira da Foz vai agora ter de pagar o equivalente a USD 18.500 por a receita de bilheteira não ter atingido o valor exigido.
No início do mês, o vereador Miguel Almeida, da oposição,questionava o acordo assinado entre as duas entidades, que acabou por ficar muito aquém das expectativas.

O concerto já tinha custado, com luz e som, entre USD 45 mil e USD 50 mil. Um valor que está dentro da média que o cantor angolano cobra às entidades públicas em Portugal: o portal de contratos públicos Base.Gov indica que os valores cobrados às entidades públicas variam entre os USD 49.700, em Olhão, e USD 54.200, em Elvas, no final de Junho, valores antes de impostos.

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